Eu já tinha arquitetado tudo, o que fazer, quando fazer, o
que falar, havia escolhido a data certa, que seria no Natal.
Peguei um anel escondido para tirar a medida de seu dedo, e
alguns dias antes eu já estava com as alianças.
Dia após dia eu eu fazia uma alteração no discurso que
realizaria.
E o tão esperado dia chegou.
Comemorei o Natal em casa com a minha irmã e perto da meia
noite peguei a caixinha das alianças e fui rumo a casa dela.
Chegando no prédio subi as escadas correndo e cheguei a
casa dela ofegante e suado.
Eis o tão esperado momento, momento de pedir um minuto a
todos e fazer meu discurso. Porém o nervosismo tomou conta e mesmo após um tempo, não parava de suar e as palavras permaneciam sem querer sair... É, eu
travei.